O diagnóstico de osteopenia e osteoporose são realizados através da análise da história familiar, de fraturas, medicamentos, dieta e exercício físico. Seqüencialmente, realiza-se exame físico, radiográfico, exame de urina (estudo do metabolismo do cálcio) e a prova final, a densitometria óssea.
Para a prevenção da osteoporose a prevenção de vê ser multifatorial. Entre as medidas preventivas, podemos citar:
- Dieta rica em cálcio e vitamina D- Correção postural e exercícios físicos adequados
- Exposição à luz solar
- Eliminar o fumo
- Uso moderado de bebidas alcoólicas e que contém cafeína (café, chá, etc).
- Exames de densitometria óssea periódica
Mais de 30% das mulheres após a menopausa têm osteoporose, e outras 54% têm osteopenia ou baixa massa óssea (baixa massa óssea por si só não é patológica, mas sim o associado aumento do risco de fratura). Os riscos de fratura em homens e mulheres acima de 50 anos são estimados em 13,1% e 39,7% respectivamente.
Nos EUA, em 2008, o custo anual só de fraturas do quadril chegou a 12,2 bilhões de dólares. Os custos humanos, incluindo desabilidade e perda da independência são enormes, 25% dos pacientes necessitam de cuidados a longo prazo e 250.000 mortes anuais podem ser atribuídas somente a fratura de quadril.
Os principais fatores de risco para a doença são:
- Sexo feminino (sendo que homens também contraem a doença)- Raça branca (mais que amarela, mais que negra)
- Hereditariedade- histórico familiar
- Idade avançada (mas mulheres jovens também podem contrair a doença)
- Dieta baixa em cálcio
- Hormônios circulantes- baixo estrogênio circulante (mulheres) e baixa testosterona (homens)
- Sedentarismo
- Atleta do sexo feminino (tríade) exercício crônico, dieta de baixa caloria e amenorréia
- Medicações corticosteróides, anticovulsivos, ciclosporina, heparina e antiácidos
- Tabagismo
- Alcoolismo
- Outras doenças: diabetes, hiperparatiroidismos
Os exercícios exercem efeito nos lugares específicos em que são aplicados, isto é, só ossos que são sobrecarregados serão beneficiados com a pressão exercida pela contração muscular. Atividades de impacto, ou atividades que impõem grandes sobrecargas aos ossos e de modo rápido como correr e pular, são mais osteogênicos. Para manter os efeitos positivos do exercício é necessário que se mantenha um treinamento contínuo durante toda a sua vida. Excesso ou exercício inadequado também podem levar a fraturas por estresse ou danos por fadiga. É essencial notar que o exercício beneficia indiretamente a densidade óssea pois, dentre outras coisas, estimula a secreção de hormônios tornando-os mais fortes, apesar de não haver ganhos significativos em massa óssea (1 a 3%), porém, o fortalecimento muscular é fundamental para a prevenção de quedas. O mesmo se aplica a atividades que melhorem o equilíbrio e a propriocepção.
Pessoas de idade mais avançada devem aumentar seu nível de exercícios com peso sustentado com atividades de menor impacto como caminhar e complementar com o treinamento contra resistência para membros superiores e inferiores, preferencialmente com pesos soltos.
Caminhar ladeira abaixo ou acima além do uso de escadas levará o esqueleto a uma estimulação maior obviamente do que a caminhada no terreno plano.
A corrida associada ao ciclismo parece promover uma melhor contribuição para manutenção da densidade mineral óssea promovendo um estímulo global incluindo membros superiores, inferiores e vértebras.
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