Nutrição e Atividade Física

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sexta-feira, 9 de março de 2012

Arroz com Feijão



Como em um casamento feliz, a química aqui é perfeita. Mais do que uma saborosa parceria, o encontro do arroz com o feijão assegura um invejável arranjo de nutrientes. O que falta em um, o outro fornece e, assim, se completam. Unidos, oferecem uma excelente combinação protéica.

O arroz e o feijão compõem um prato típico na mesa do brasileiro. E as pessoas que mantêm esse hábito fazem muito bem! Tal combinação, além de saborosa, é bem-vinda sob o ponto de vista nutricional.

O arroz faz parte do grupo dos cereais e constitui importante fonte de carboidratos complexos, nutriente essencial para uma alimentação saudável, pois é responsável por grande parte da energia utilizada pelo nosso corpo. Além disso, é composto por proteínas, vitaminas do complexo B, minerais, ácidos graxos essenciais e fibras alimentares (especialmente o arroz integral).

O feijão é integrante do grupo das leguminosas. Este é o grupo de alimentos vegetais mais ricos em proteínas. Os feijões contêm ainda carboidratos complexos e são ricos em fibra alimentar, vitaminas do complexo B, ferro, cálcio e outros minerais, bem como em outras substâncias que auxiliam na manutenção da saúde. Contém pequenas quantidades de gordura, quase toda de boa qualidade nutricional (insaturada). A recomendação é de que se coma 1 porção do grupo das leguminosas por dia.

Juntos, arroz e feijão compõem uma combinação alimentar saudável, além de completa em proteína, o que significa que, se consumidos em uma mesma refeição, oferecem todos os aminoácidos necessários. O arroz é pobre no aminoácido lisina, que por sua vez é encontrado no feijão; já o feijão apresenta pouca quantidade do aminoácido metionina, o qual ocorre facilmente no arroz. Desta forma, podemos dizer que arroz e feijão “casam-se” perfeitamente!

A proteína proveniente da combinação arroz e feijão é quase tão completa quanto aquela encontrada na carne, e traz algumas vantagens sobre a mesma. Os cereais e leguminosas são relativamente mais baratos que a carne; podem ser integrais e, em geral, altamente nutritivos e, ao contrário da carne, têm pouca gordura, em especial as saturadas. Porém, não é preciso deixar de consumir carne, já que esta não é fonte somente de proteínas, como também de ferro e vitaminas do complexo B, além de outros nutrientes. É preciso ter equilíbrio e harmonia na escolha das fontes protéicas animal e vegetal, a fim de se obter uma alimentação saudável em todos os aspectos.

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