Nutrição e Atividade Física

Nutrição e Atividade Física

quinta-feira, 22 de março de 2012

Treinamento Funcional

Treinamento Funcional
O corpo humano é projetado para funcionar como uma unidade, com os músculos sendo ativados em seqüências especifica para produzir um movimento desejado. Em cada movimento, vários músculos estão envolvidos e todos eles realizam uma função diferente. O sistema nervoso central (SNC), além de diferentes funções motoras, é responsável pela ativação muscular e programado para organizar esses movimentos. Através de diferentes sinais enviados ao SNC, partindo da pele, das articulações e dos músculos, são detectados detalhes sobre a posição de cada parte do corpo em relação ao ambiente proposto e as outras partes corporais, a velocidade do movimento e o ângulo articular.
Com esse propósito, o Treinamento Funcional foi criado nos Estados Unidos e vem sendo muito bem difundido no Brasil, ganhando inúmeros praticantes. Tem como princípio preparar o organismo de maneira íntegra, segura e eficiente através do centro corporal, chamado nesse método por CORE.
Vários dos objetivos desse método de exercício representam uma volta à utilização dos padrões fundamentais do movimento humano (como empurrar, puxar, agachar, girar, lançar, dentre outros), envolvendo a integração do corpo todo para gerar um gesto motor específico em diferentes planos de movimento. Um exemplo contrário a esse método é o trabalho isolado do corpo para gerar um gesto motor específico, como visto na musculação tradicional.
Essa visão abrangente permite que o Treinamento Funcional atinja o objetivo de controlar o sistema músculo-esquelético, sem abrir mão do aperfeiçoamento do sistema sensório-motor e proprioceptivo, geralmente esquecido pelos treinamentos convencionais. Além disso, a postura do corpo humano é controlada diretamente através destes órgãos sensitivo, que tem entre suas principais funções, a regulação do equilíbrio e a orientação do corpo no ambiente. No entanto, esse treinamento visa aprimorar ou resgatar a eficiência do movimento humano para atividades do cotidiano.
Utilizando a periodizações e respeitando a individualidade biológica e a especificidade objetivada de cada um dentro dos princípios do treinamento desportivo, os movimentos que compõem o Treinamento Funcional, realizados sobre uma biomecânica corporal correta, claramente poderão trazer os benefícios desejados pelo praticante, seja este um atleta, um indivíduo fisicamente ativo ou uma pessoa sedentária que deseja ingressar na atividade física.
Usando aparelhos alternativos ou acoplados aos aparelhos de musculação, exigirão de maneira mais significativa dos proprioceptores corporais para a execução das atividades. Contudo, os exercícios podem ser realizados com o peso do próprio corpo, cabos, elásticos, pesos livres, base de suporte instável e reduzida, medicine balls, bolas suíças, trazendo benefícios mais significativos à capacidade funcional do corpo. São exercícios bastante motivacionais e desafiadores, onde o indivíduo que segue esse método, acompanhado de um instrutor capacitado, graduado em Educação Física, tem a possibilidade de alcançar a funcionalidade corporal natural de seu organismo, além de “gerar” um corpo saudável e bem condicionado. Porém, para o efetivo resultado do Treinamento Funcional é indispensável o empenho e a dedicação do indivíduo.
O programa de exercícios funcionais traz vários benefícios tanto ao corpo como também à mente.
Alguns exemplos:
  • Desenvolvimento da consciência sinestésica e controle corporal;
  • Melhoria da postura;
  • Melhoria do equilíbrio muscular;
  • Diminuição da incidência de lesão;
  • Melhora do desempenho atlético;
  • Estabilidade articular, principalmente da coluna vertebral;
  • Aumento da eficiência dos movimentos;
  • Melhora do equilíbrio estático e dinâmico;
  • Melhora da força, coordenação motora;
  • Melhora da resistência central (cardiovascular) e periférica (muscular);
  • Melhora da lateralidade corporal;
  • Melhora da flexibilidade e propriocepçao;
  • Dentre outras qualidades necessárias e indispensáveis para a eficiência diária e esportiva.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Arroz com Feijão



Como em um casamento feliz, a química aqui é perfeita. Mais do que uma saborosa parceria, o encontro do arroz com o feijão assegura um invejável arranjo de nutrientes. O que falta em um, o outro fornece e, assim, se completam. Unidos, oferecem uma excelente combinação protéica.

O arroz e o feijão compõem um prato típico na mesa do brasileiro. E as pessoas que mantêm esse hábito fazem muito bem! Tal combinação, além de saborosa, é bem-vinda sob o ponto de vista nutricional.

O arroz faz parte do grupo dos cereais e constitui importante fonte de carboidratos complexos, nutriente essencial para uma alimentação saudável, pois é responsável por grande parte da energia utilizada pelo nosso corpo. Além disso, é composto por proteínas, vitaminas do complexo B, minerais, ácidos graxos essenciais e fibras alimentares (especialmente o arroz integral).

O feijão é integrante do grupo das leguminosas. Este é o grupo de alimentos vegetais mais ricos em proteínas. Os feijões contêm ainda carboidratos complexos e são ricos em fibra alimentar, vitaminas do complexo B, ferro, cálcio e outros minerais, bem como em outras substâncias que auxiliam na manutenção da saúde. Contém pequenas quantidades de gordura, quase toda de boa qualidade nutricional (insaturada). A recomendação é de que se coma 1 porção do grupo das leguminosas por dia.

Juntos, arroz e feijão compõem uma combinação alimentar saudável, além de completa em proteína, o que significa que, se consumidos em uma mesma refeição, oferecem todos os aminoácidos necessários. O arroz é pobre no aminoácido lisina, que por sua vez é encontrado no feijão; já o feijão apresenta pouca quantidade do aminoácido metionina, o qual ocorre facilmente no arroz. Desta forma, podemos dizer que arroz e feijão “casam-se” perfeitamente!

A proteína proveniente da combinação arroz e feijão é quase tão completa quanto aquela encontrada na carne, e traz algumas vantagens sobre a mesma. Os cereais e leguminosas são relativamente mais baratos que a carne; podem ser integrais e, em geral, altamente nutritivos e, ao contrário da carne, têm pouca gordura, em especial as saturadas. Porém, não é preciso deixar de consumir carne, já que esta não é fonte somente de proteínas, como também de ferro e vitaminas do complexo B, além de outros nutrientes. É preciso ter equilíbrio e harmonia na escolha das fontes protéicas animal e vegetal, a fim de se obter uma alimentação saudável em todos os aspectos.